Mas, afinal, o que é um cronópio?
Muitas são as discussões a respeito desse termo, criado por Julio Cortázar em 1952, quando aparece no título de um artigo sobre Louis Armstrong. Dez anos depois, o livro Histórias de Cronópios e de Famas apresenta os cronópios como “objetos verdes e úmidos”, protagonizando 20 histórias, ao lado dos famas e das esperanças. Personagens de ficção, metáfora para poetas e loucos, criaturas sensíveis e idealistas que “perdem a conta dos dias”, que seja. Nada melhor do que definir um cronópio através de uma de suas histórias.
“Agora acontece que as tartarugas são grandes admiradoras da velocidade, como é natural. As esperanças sabem disso e não ligam. Os famas sabem e caçoam. Os cronópios sabem e, cada vez que encontram uma tartaruga, puxam a caixa de giz colorido e na lousa redonda da tartaruga desenham uma andorinha.”
Acreditamos que trabalhar com educação seja mais ou menos isso: desenhar andorinhas no casco das tartarugas. Por isso, somos cronópios.
2 Comments:
At 14/02/2008, 10:07, Anônimo said…
MARAVILHOSO!
Buenas salenas
cronópio, cronópio
Parabéns.
Sempre vou dar uma passada por aqui!
Susan Blum
At 14/02/2008, 13:42, Cronópios Editora said…
Trégua catala espera, cronópio cronópio. Seja bem vinda, Susan, e passe mesmo sempre por aqui!
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